Na semana em que a delação de executivos e ex-executivos da Oderbretch envolve lideranças partidárias do Espírito Santo em esquemas de corrupção, como o próprio governador Paulo Hartung (PMDB), o deputado estadual Sergio Majeski (PSDB) retoma um dos grandes escândalos das administrações passadas do peemedebista: o posto fiscal São José do Carmo, em Mimoso do Sul, na BR 101, próximo a divisa com o estado do Rio de Janeiro. Em visita ao local nesta quarta-feira (19), o parlamentar falou sobre a morosidade da Justiça quanto ao processo de improbidade administrava movido contra o governador e que segue parado no Tribunal de Justiça há mais de um ano.
O fato ficou conhecido no Espírito Santo como “posto fantasma” e causou um prejuízo que chega a R$ 40 milhões aos cofres públicos, em valores atualizados. Na denúncia de improbidade administrativa, o Ministério Público Estadual (MPES) acusa o governador e outras sete pessoas gastar R$ 25 milhões do erário “sem a produção de qualquer utilidade ou retorno social para a população”.
Em fevereiro de 2014, a juíza da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Telmelita Guimarães Alves, absolveu o governador e outras sete pessoas. O MPES recorreu à segunda instância, solicitando ao Tribunal de Justiça a reforma da sentença. Em março do ano passado, a 3ª Câmara Cível do TJES determinou que o juízo de 1º grau examine a denúncia.
Em vídeo feito no local onde deveria existir um posto fiscal em Mimoso do Sul, Majeski afirma: “Nós esperamos que a sociedade, ao relembrar desse fato, cobre para que esse julgamento seja feito o mais rápido possível e que os culpados devolvam tudo aos cofres públicos. Imagine esse dinheiro bem empregado, como na saúde, na educação e na segurança”.
- Confira o vídeo:
Assessoria de Imprensa
Fiorella Gomes