A respeito da tragédia ocorrida no município de Mariana (MG), na última quinta-feira (05), com o rompimento de uma barragem de rejeitos da empresa Samarco, o deputado lembrou durante seu discurso no Plenário da Assembleia Legislativa que é importante refletir sobre as cobranças e medidas que devem ser tomadas para evitar novas ocorrências do tipo, que causam grande impacto ambiental e social.
Sergio Majeski criticou também a falta de fiscalização e do cumprimento rigoroso da legislação ambiental, além da promiscuidade entre governo e setor privado, que favorecem tragédias desse tipo.
“Fazendo um retrospecto do ‘compromisso’ sócio ambiental dos grandes empreendimentos no Brasil, e o ‘cumprimento severo’ das leis por parte de quem tem poder econômico, em quanto tempo a catástrofe social, ambiental e econômica provocada pelo rompimento das barragens da Samarco será reparada pela referida empresa? ”, questionou o deputado.
Para o parlamentar, os órgãos públicos responsáveis devem exigir que a empresa causadora do grande impacto ambiental seja obrigada a arcar com suas responsabilidades. “A tragédia causada pelo rompimento das barragens da Samarco é imensa, mas a empresa vai ficar esperando pela conclusão das investigações? Não vai pelo menos ajudar na distribuição de água potável nas regiões atingidas? O preço da água mineral em Colatina, por exemplo, disparou e o estoque se esgotou. Em tempo, as pessoas mais pobres não têm como comprar água. Além disso, não há uma previsão de quando o abastecimento em Baixo Guandu, Colatina e Linhares voltará ao normal”, criticou.
Segundo o deputado, a promiscuidade entre o público e o privado é uma das causadoras desta tragédia. “A lama que desce pelo Rio Doce é a parte visível de um lamaçal que inunda, corrói, destrói e mata a nação, que pode ter vários nomes: ineficiência e leniência dos poderes e instituições, promiscuidade entre o público e o privado, ou apenas corrupção, ” afirma Sergio Majeski.
Veja abaixo o discurso do deputado na sessão ordinária desta segunda-feira (09):