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Ensino de Mandarim em parte das escolas estaduais é criticado por Majeski



Enquanto turmas e escolas estaduais são fechadas, o Governo do Estado anuncia que vai ensinar Mandarim (a língua chinesa) em algumas unidades do estado. Para o deputado estadual Sergio Majeski (PSDB), essa é mais uma das situações criadas pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu) para chamar atenção da mídia e desviar os focos dos inúmeros problemas existentes nas unidades que compõe a rede estadual de ensino.

"O governador e o secretário, na questão educacional, são dois criminosos. Se fosse pautado na legalidade, o Executivo não fugiria do debate. Segue fechando escolas e a grande ideia do secretário é ensinar mandarim nas escolas ainda com deficiência em português e matemática”, criticou.

"O Governo do Estado tem rasgado a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a LDB (a Lei de Diretrizes Orçamentárias). Não se trata de criar novas propostas para Educação, para a recuperação de menores infratores. Trata-se tão somente do Governo cumprir o que é sua obrigação e que já está escrito.", apontou.

Majeski mencionou a situação das escolas estaduais localizadas em distritos dos municípios de Afonso Cláudio, de Alegre e também Vargem Alta, que estão para terem suas turmas de ensino médio fechadas, forçando os alunos a migrarem para a unidade do Escola Viva, situadas na sede dessas cidades.

"O governo manda fechar escola como se houvesse uma única Lei, um único artigo, que diga que eu possa fechar uma escola porque ela só tem 20 alunos. A Lei é clara: 'toda criança e adolescente têm direito a estudar e, igualdade e condição. O Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecread) diz que é direito da criança e do adolescente estudar em uma escola próximo a sua residência. Simples assim", observou.

Mais uma vez, o deputado destacou a forma arbitrária que o Governo tem tomado a decisão de fechar as unidades educacionais, sobretudo nas zonas rurais do Estado.

“O Governo fecha escola como se fecha um boteco. Não faz um diagnóstico na região para saber quantos alunos estão fora da escola. Fecha os turnos e as modalidade sem ouvir ninguém, nem pais, nem alunos, nem especialistas, nem pesquisadores e nem universidades. O governo dá a mínima se o aluno vai sair da escola, se vai parar de estudar, se vai entrar no mundo do crime, ele não quer saber. Mas estampa gigantescas propagandas sobre o modelo de escola em tempo integral, enquanto nega a milhares de jovens o direito a educação".


Confira acima o discurso do deputado Sergio Majeski

A entrevista do governador Paulo Hartung (PMDB) a Radio CBN Vitória e ao jornal A Gazeta, em que se disse preocupado com o jovem capixaba e a educação, também foi lembrada por Majeski. "Ninguém que está preocupado com a educação ou com a juventude pensaria em fechar uma escola, quanto mais 500 como o senhor fechou. Quanto mais fechar centenas de turnos noturnos como foi fechado nesse Estado.

O Espírito Santo conta com 50 mil jovens de 4 a 17 anos fora da escola e mais de 200 mil entre 18 e 29 anos, que não concluíram o ensino básico, e que também estão fora das salas de aula. O deputado frisou que, mesmo assim, o Governo não se preocupou em fazer campanhas publicitárias para estimular os pais a matricularem seus filhos nas escolas ou para que os alunos voltem para as salas de aula.

Assessoria de Imprensa

Fiorella Gomes

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