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MPES: Majeski questiona sobre denúncias arquivadas



Durante a sessão ordinária desta segunda-feira (23), a procuradora-geral de Justiça, Elda Spedo, apresentou aos deputados estaduais o relatório periódico do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPE-ES), relativo à gestão dela à frente do órgão (2016-2018). Em seguida, ela foi sabatinada pelos parlamentares. O primeiro deles foi o deputado Sergio Majeski (PSB).

Ele observou que o Ministério Público é exceção diante do descrédito que a população tem às instituições públicas, além de frisar que a desconfiança da população sobre os poderes enfraquece a democracia. Depois, questionou o fato das matérias relativas ao Executivo tramitarem mais lentamente no órgão.

“A gente sente que boa parte daquilo que é representado no Ministério Público aqui do Estado, que atinge diretamente o Executivo, parece andar mais lentamente ou é arquivada, como muitas representações contra um secretário de Estado recentemente foram. Gostaria que explicasse porque nós temos essa sensação e se isso é apenas uma sensação”.

Segundo Elda, seria apenas "uma sensação". “Eu teria que ter um fato concreto, não apenas menção generalizada”, ponderou a procuradora. “Hoje temos alguns procedimentos arquivados por duplicação, fato que foi revelado com a informatização do sistema, o que daria a impressão de arquivamento de processos", esclareceu.

Saída

Elda Spedo encerra o período à frente do órgão agora em abril, e quem assume a função a partir de maio é o atual subprocurador-geral de Justiça Administrativo, Eder Pontes da Silva que já ocupou a chefia nos dois biênios anteriores (2012-2014 e 2014-2016).

Assessoria de Imprensa Fiorella Gomes

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