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Três escolas serão fechadas em Afonso Cláudio, diz Majeski



O fechamento de escolas estaduais no município de Afonso Cláudio foi duramente criticado pelo deputado estadual Sergio Majeski, durante a sessão ordinária desta segunda-feira (23). Ele ressaltou que a ação do Estado faz parte de uma estratégia para “forçar” matrículas na unidade que abriga o projeto Escola Viva na cidade.

“Lá em Afonso Cláudio serão fechadas as escolas José Giestas, em Vila Pontões; a José Roberto Christo, em Piracema; e a Escola Fazenda Gandu, no distrito Fazenda Guandu. Só duas escolas do município vão oferecer ensino médio: a Escola Viva e a Elzira Ramos, em Serra Pelada”, afirmou.

Majeski voltou a destacar que o Governo tem feito a implementação do ensino integral no Estado de forma atropelada. “Em 2015, a Escola Viva foi implementada a toque de caixa. O Governo pretende instalar 30 unidades até 2018 e ele vem fazendo sem consultar as comunidades, sem avaliação sobre o que a comunidade precisa e causando sérios transtornos. O ensino integral é uma luta antiga de quem trabalha na Educação, mas há de se entender que entre aquilo que a gente planeja e a realidade pode haver diferença”, explicou.

O parlamentar destacou ainda que muitos adolescentes não têm condições de frequentar escolas de tempo integral porque trabalham, fazem estágio ou moram na zona rural. “A maioria das Escolas Vivas tem número de vagas ociosas grandes, a Maura Abaurre, de Vila Velha, não tem 200 matrículas, a maioria tem um superávit de vagas”, apontou.

Denúncia

Sergio Majeski relatou, durante seu discurso, ter recebido denúncias de que a Secretária de Educação tem orientado a diretores não aceitar a transferência de alunos que queiram deixar a unidade do Escola Viva.

“Vamos recorrer ao Ministério Público e ao Juizado da Infância e Juventude para que os alunos de Afonso Cláudio não sejam prejudicados em nome de um projeto marqueteiro”, garantiu.

- Confira o discurso:


Assessoria de Imprensa

Fiorella Gomes

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