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Majeski promete recorrer ao MP e à Justiça contra fechamento de escolas em Alegre


O fechamento de novas escolas no município de Alegre foi criticado pelo deputado estadual Sergio Majeski (PSDB), durante a sessão ordinária dessa terça-feira (05). Ele classificou a decisão do Estado como um “crime” e afirmou que isso se tornou uma prática no Governo do Estado.

As unidades em processo de fechamento são: Ana Monteiro Paiva, em Anutiba; Oscar de Almeida Gama, em Ararai e José Corrente, no bairro Café; que possuem, respectivamente, 218, 143 e 334 matrículas. “Se essas escolas tivessem dez alunos cada uma ainda assim não deveriam fechar”, pontuou.

Desde 2015, pelo menos 50 escolas estaduais foram fechadas em todo o Espírito Santo. Outras se tornaram unidades do projeto Escol Viva. “Comprovamos (o fechamento de escolas) em Ecoporanga, Barra de São Francisco, Vitória e tantos outros municípios. Parte desses alunos param de estudar. Isso é um crime absurdo. Não se faz um diagnóstico para saber quantos alunos poderiam estar estudando e se fecham escolas", afirmou.

Majeski afirmou que irá ao Ministério Público e ao juizado da Infância e Juventude para "tentar impedir mais esse crime”.

O líder do Governo na Casa, deputado Rodrigo Coelho (PDT) afirmou que as unidades não estavam sendo fechadas e, sim, passando por um processo de municipalização. Afirmou ainda que a Secretaria de Educação (Sedu) está trabalhando para garantir a oferta de Ensino Médio.

A defesa do Executivo foi rebatida por Majeki que lembrou que a o Ensino Médio não pode ser ofertado por essas unidades não podem ser municipalizados, além de relatar que em outros municípios em que esse processo havia ocorrido, a promessa de ofertas não se concretizaram.

“Essas pseudos garantias nunca são dadas. Servem para um discurso para apaziguar os pais, mas quando começa o ano letivo, cada um que se vire”, disse.

Assessoria de Imprensa

Fiorella Gomes

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