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Demissão de professora em Santa Maria de Jetibá gera revolta em Majeski



A rescisão de contrato unilateral da professora Ana Rosa Rodrigues de Souza, docente da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Graça Aranha, no município de Santa Maria de Jetibá, na região serrana, gerou revolta no deputado estadual Sergio Majeski (PSDB). Em discurso nas sessão ordinária dessa segunda-feira (28), o parlamentar repudiou a atitude da Secretaria Estadual de Educação (Sedu).

A professora atuava há 33 anos na unidade e foi responsável pela alfabetização de mais de três gerações de estudantes no município e teve o contrato encerrado sem justificativa.

"Sexta-feira, a Ana Rosa Rodrigues de Souza, que foi minha colega, trabalhei muitos anos com ela em Santa Maria de Jetibá, uma excelente profissional, teve o seu contrato rescindindo pela Sedu de forma unilateral. E sem explicação nenhuma. Uma professora muito conhecida, já deu aula para muito gente, com capacidade altamente comprovado", disse o deputado.

A professora atua com crianças do segundo ano do Ensino Fundamental, com faixa etária de sete anos. A demissão repentina afetará, diretamente, 26 alunos. O fato revoltou não apenas o deputado estadual, mas também a comunidade escolar e outros professores que atuam na rede estadual de ensino, gerando protestos na cidade serrana.


A professora Ana Rosa sendo homenageada pelo deputado Sergio Majeski

"Esses alunos estão em fase de alfabetização. Estamos praticamente em setembro. O que justificaria a troca de uma professora para uma série ainda tão sensível? Sabemos que quando troca o profissional para as crianças em fase de alfabetização, até elas se adaptarem ao novo professor demora causando uma perda grande de aprendizagem para os alunos", afirmou Majeski.

Frequentemente, Majeski aborda a questão da contratação em designação temporária (DTs) no Espírito Santo. Segundo lembrou, a Constituição Federal determina que contratações desse tipo só pode acontecer de forma excepcional.

"Mas aqui no Espírito Santo virou regra. Na Educação temos mais de 60% dos profissionais que são DTs. Esse tipo de contrato só interessa ao contrato, porque é um profissional que sai mais barato e, sobretudo, porque o governo pode manipular melhor e demitir na hora que bem entender", explicou.

Sergio Majeski ainda afirmou que a rescisão de contrato unilateral tem sido uma ação constante da Sedu, principalmente quando o profissional assume uma postura mais crítica ao governo. Em seu gabinete, o parlamentar recebeu diversas denúncias de fatos do tipo.

Ana Rosa Rodrigues de Souza é natural do estado de Amazonas e professora com 30 anos de experiência. Ela foi homenageada por Majeski com o título de "Cidadão Espírito-santense" neste ano.

- Confira o discurso de Majeski:


Assessoria de Imprensa

Fiorella Gomes

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