A implementação da pauta eletrônica nas escolas da rede pública estadual foi tema de discurso do deputado estadual Sergio Majeski (PSDB) na sessão ordinária dessa terça-feira (1º), a primeira após o recesso parlamentar.
O parlamentar reconheceu que a iniciativa é boa, mas que deveria ser executado com o devido suporte do Governo do Estado para o bom funcionamento. "Do contrário é mais um daqueles engôdos. Muitas escolas se quer têm internet suficiente para isso. O sistema que está implantado não funciona em certas máquinas. O Estado não está fornecendo computador, tablet, nem celular, nem nada. Os professores, em parte, terão que usar seus próprios aparelhos", afirmou.
Segundo ele, a Secretaria de Estado da Educação (Sedu) deveria garantir internet e equipamentos de qualidade, para depois colocar em prática o projeto. Outro problema apontado é o fato da empresa responsável pelo projeto não ter contrato com o Estado.
"Quem está por trás disso é a tal da empresa Falconi, que não tem um contrato efetivo com a Secretaria de Educação. Quem paga essa empresa é uma ONG chamada Sonho Maior, que tem um acordo com a "ES em Ação", que por sua vez tem um acordo com a secretaria. Isso é um balaio de gato", apontou.
Majeski afirmou ainda que todo o sistema implantado está sobre o domínio e conhecimento da Falconi. "Como uma empresa que não tem contrato formal com a Secretaria de Educação, pode ter acesso a todas as informações dos alunos: nome, endereço e nota? Isso tudo é muito estranho", questionou.
Assessoria de Imprensa Fiorella Gomes