A Secretaria Estadual de Educação (SEDU) lançou, nessa terça-feira (13), lançou três editais para contratação também de professores em designação temporária (DTs) por meio de avaliação de títulos, mesmo depois de afirmar que esse meio de seleção é fraudulento.
A afirmativa foi feita pelo subsecretário de Educação, Eduardo Malini, para defender a realização do processo seletivo também para contratação de professores DTs para ensino regular, que teve a prova do dia 27 de novembro cancelada, por causa de irregularidades durante a aplicação do certame, e data remarcada para o dia 18 de dezembro.
O deputado estadual Sergio Majeski (PSDB) questionou a credibilidade da secretaria diante de discursos contraditórios. “É incrível que naquela ocasião, quando entrevistado, o subsecretário Eduardo Malini, disse que era fundamental que a prova fosse feita para selecionar melhor os professores, era uma forma de qualificar o corpo docente do Estado. Ora, se essa é a preocupação real, que um concurso público fosse realizado então e não essa 'pataquada' que tem sido esse processo seletivo. Quem vai acreditar na seriedade da política educacional com uma palhaçada dessas?”, questionou.
Pelos novos editais os profissionais irão atuar no ensino regular apenas em algumas matérias específicas, nos Centro Estadual Integral de Educação Rural (CEIER), nos Espaços de Privação de Liberdade (Sistema Prisional) e Centros Estaduais de Ensino Fundamental e/ou Médio de Tempo Integral (Escola Viva).
O parlamentar ainda ressaltou que poderão participar professores não qualificados, ou seja, sem diplomação. "Cadê a isonomia e o direito de igualdade entre todos os professores? Por que esses vão poder ser selecionados agora só por currículo? Seria cômico se não fosse trágico! A Sedu a cada hora tem uma decisão diferente", disse Majeski.
Assessoria de Imprensa Fiorella Gomes