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Majeski critica decisão da SEDU de transformar o EJA em ensino virtual



O número de analfabetos absolutos no Brasil tem diminuído, segundo aponta pesquisas recentes, entretanto a proporção de analfabetos funcionais continua a crescer. Para reverter a situação, o deputado Sergio Majeski (PSDB) defendeu em plenário que é necessário investimentos na Educação pública e, mais uma vez, demonstrou preocupação com medidas adotadas pela Secretária de Estado de Educação (Sedu), como o fechamento de turmas, turnos e escolas.

“O absoluto nunca aprendeu a escrever e não identifica palavras nem números, são 14 milhões no País. Não temos estatísticas seguras, mas são milhões de analfabetos funcionais. Algumas pesquisas apontam que até 40% da população brasileira seja analfabeta funcional. São aquelas pessoas que frequentaram escola, até terminaram o ensino básico, mas são sabem interpretar um texto ou fazer uma operação matemática mais complexa”, explicou.

O parlamentar destacou que é necessário aprimorar as formas de ensino, tornando-as mais sólidas e dando condições mais ampla para que os alunos efetivamente aprendam e saiam da escola com conhecimentos inerentes ao grau de ensino cursado.

Entretanto, Majeski destacou que o Governo do Espírito Santo vem tornando os mecanismos mais medíocres, transformando cursos como a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e o Pré-Enem em Ensino Virtual.

“O Governo do Estado planeja muito claramente em acabar com o EJA presencial e transformar tudo isso apenas virtual, à distância. Ora, se o ensino presencial já não dá conta de um ensino bastante sólido, imagina o ensino virtual. Essa modalidade pode até ter uma qualidade, quando você tem uma base muito sólida. Agora, se a base é ruim e o que existe não funciona bem, ao invés de aprimorarmos esses mecanismos para reduzir efetivamente o número de analfabetos funcionais no Brasil, nós estamos o contrário no Estado, tornando (o ensino) ainda mais superficial. Para efeito de estatísticas vamos ter mais gente concluindo o ensino médio, mas de que forma?”, questionou.

O deputado apelou para que a Sedu reveja essa decisão para melhorar a qualidade de ensino na rede pública estadual.

Assessoria de Imprensa Fiorella Gomes

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