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Projeto de contratação temporária rende debate na Ales



A sessão ordinária desta segunda-feira (21) mais uma vez foi palco de muitas discussões em plenário. Isso porque o Projeto de Lei Complementar 17/2015, oriundo do governo do Estado, e que permite a contratação temporária de servidores entrou em pauta. O deputado Sergio Majeski iniciou a discussão alegando que mais uma vez o governo mandava um projeto para ser aprovado “a toque de caixa”, e que ele estava ali para “servir a sociedade”, e que portanto, era necessário uma análise maior e mais detalhada.

O deputado Sandro Locutor (PPS) acompanhou a defesa de Sergio Majeski e se opôs à rapidez com que a matéria estava sendo apresentada e aprovada nas comissões, sem a análise e previsão do impacto financeiro. “Esse projeto é um 'cheque em branco' para o governo. Estamos dando superpoderes para realizarem contratação temporária, e qual é o impacto disso?”, questionou o deputado Sandro Locutor.

A matéria já havia sido aprovada nas comissões de Cidadania, cujo relator é o deputado Nunes (PT), de Finanças, que tem como presidente o deputado Dary Pagung, e também pela Comissão de Justiça. O projeto deve voltar novamente à pauta na sessão de hoje (23).

O deputado Sergio Majeski em sua justificativa lembrou que a matéria só traz benefícios para o governo, que segundo ele “vai continuar jogando politicamente com os cargos”.

O deputado ainda deu o exemplo da Secretaria de Estado de Educação (Sedu) que vai abrir concurso público para 1,2 mil vagas, quando na verdade há cerca de pelo menos 12 mil professores trabalhando como designação temporária, também chamados de DT’s”.

Mais uma vez o deputado afirmou que havia sido eleito para trabalhar em favor do povo, e votar matérias que beneficiem à sociedade e não votar apenas o que o governo tem interesse. Majeski enfatizou: “não tenho feito oposição pela oposição, minha posição está sendo coadunada com a sociedade", e em tom de ironia, o deputado terminou sua justificativa dizendo que iria falar uma frase do deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) que sempre diz em plenário: “A Assembleia do Espírito Santo é o cartório mais caro que existe, pois só carimba o que o governo do Estado quer”. Assessoria de Comunicação Izabel Mendonça

Fotografia Antônio Carlos Sessa - Comunicação ALES


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