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Majeski: é preciso mais reformas para País voltar a crescer


Socialista sugeriu que governo federal promova também reformas tributária e do pacto federativo
Socialista sugeriu que governo federal promova também reformas tributária e do pacto federativo

O deputado Sergio Majeski (PSB) usou a tribuna na tarde desta terça-feira (23) durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa (Ales) para discorrer sobre a reforma da Previdência e pedir por outras reformas, como a tributária e a do pacto federativo.


Para o parlamentar, existe a necessidade de reformar a Previdência e há grande desinformação nas redes sociais, mas que a população não entende nem o sistema atual. “Ele funciona no regime solidário. Você paga agora, contribui, mas ele não vai ficar parado, para você, é para quem está aposentando neste momento”, explicou.


Ele destacou que o debate também deveria incluir uma forma de reduzir o elevado número de desempregados e diminuir o trabalho informal. “Teríamos mais pessoas contribuindo e o déficit (da Previdência) seria menor. Não foi feito e não se toca nesse assunto”, lamentou.


Majeski ressaltou que mais da metade dos desempregados são jovens e que eles têm dificuldade de entrar no mercado porque as empresas exigem experiência. “Quando você aumenta a idade de aposentadoria dificulta a entrada dos jovens”, pontuou.



Na opinião do deputado, tanto o Governo Federal quanto o Congresso deveriam estar pensando na reforma tributária e na do pacto federativo como alternativas para resolver parte dos problemas do País. “A tributária, a meu ver, daria efeito mais rápido quando se fala em redução da pobreza que a Previdenciária”, salientou.


Segundo Majeski, a proposta de desvinculação das receitas elaborada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, não vai trazer o efeito esperado. De acordo com ele, o governo poderia discutir novas maneiras de se repartir os impostos recolhidos e a questão dos incentivos fiscais concedidos pela União e pelos Estados.


“Se a reforma tributária for feita, se redefinirmos a distribuição dos recursos para os entes federados, aí sim poderíamos promover um desafogo para os municípios e estados”, concluiu.


Por Gleyson Tete/Ales

Foto: Taty Beling/Ales

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