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Majeski pede solução para crimes na Piedade



A violência no Morro da Piedade, Vitória, foi tema de pronunciamento do deputado Sergio Majeski (PSB) durante a sessão ordinária desta segunda-feira (11) na Assembleia Legislativa (Ales). O parlamentar lamentou mais um assassinato ocorrido no bairro neste final de semana (quando Walace de Jesus Santana, 26 anos, foi morto a tiros) e pediu uma solução para o governo do Estado para amenizar o sofrimento dos moradores.

“A segurança é o calcanhar de Aquiles para os governos, mas não se chega a uma situação caótica do dia para a noite. O Brasil e os estados sempre praticaram política de tapar buraco, de band-aid, não políticas de Estado para resolução definitiva dos problemas. O ex-secretário e o atual já deram entrevistas dizendo que não tem áreas dominadas pelo tráfico no estado. Não sei em qual planeta vivem, pois não faltam áreas dominadas pelo crime no Espírito Santo”, disse.

Majeski lembrou que em março dois irmãos foram assassinados na Piedade por criminosos, que o fato voltou a se repetir no último sábado (9) e que a situação já havia sido relatada por moradores ao vice-governador César Colnago (PSDB). “Bandidos ocuparam a parte alta do morro, houve tiroteio, assassinato e os criminosos ainda expulsaram a família do rapaz e atearam fogo na casa. O tiroteio parou perto da manhã, moro perto e ouvi”, garantiu.

O parlamentar argumentou que o Palácio da Fonte Grande fica praticamente aos pés da Piedade e requereu uma atuação mais planejada do Executivo estadual. “Não é possível que não se consiga fazer alguma coisa para se conter a violência na região, mais de 50 famílias foram expulsas ou saíram de lá por medo da criminalidade. O assassinato dos irmãos foi há três meses, era para ter tomado uma providência”, cobrou.

Por fim, ele falou que em virtude da situação as escolas da região não funcionaram nesta segunda. “Cadê o programa Ocupação Social do vice-governador? O que é esse programa se há quase 10 metros do Palácio não se soluciona o medo e o caos que as pessoas estão passando”, concluiu.


Texto: Gleyson Tete

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