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Após cobrar Cesan, Majeski apresenta indicações para favorecer abastecimento em Santa Maria


Os deputados estaduais aprovaram um conjunto de indicações do deputado Sergio Majeski (PSB), ao Governo do Estado, para melhorar a recomposição ambiental e o abastecimento de água no município de Santa Maria de Jetibá.


As indicações foram aprovadas na sessão desta terça-feira (12), um dia após Majeski cobrar publicamente da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) providências e investimentos que garantam o abastecimento ininterrupto na cidade, que atualmente possui cerca de 40 mil habitantes.


Desde o último domingo (10), o abastecimento é realizado pela Cesan em sistema de racionamento, com a cidade dividida em dois setores que recebem água de 12 em 12 horas.

“A empresa necessita construir uma forma de captação do próprio Rio Santa Maria, pois o Rio São Sebastião, de onde é retirada a água para o município, está com volume muito reduzido. Provavelmente o maior reservatório de água doce do estado está em Santa Maria. Falta água no município e em Vitória, não”, destaca Majeski.




As quatro indicações aprovadas na Assembleia Legislativa, de autoria do deputado Majeski, são para que a Cesan amplie a capacidade dos reservatórios existentes na Estação de Tratamento de Água (ETA) do município e que estabeleça novas formas de captação de água, em alternativa à captação atual que ocorre no rio Alto São Sebastião; que seja feita a recuperação e a preservação da Bacia Hidrográfica do Rio Alto São Sebastião; que o governo estimule os municípios a cumprir a Emenda Constitucional Nº 107/2017 (a que tornou obrigatória a previsão nas leis orgânicas de medidas de uso e reuso de água) e que sejam ampliados os investimentos na construção de caixas-secas, cisternas, represas e no reflorestamento de nascentes e das matas ciliares.


“Na época mais grave da crise hídrica alertamos que era fundamental ao Estado estabelecer medidas emergenciais. Porém, dois anos depois, vemos que pouco foi feito para impedir que problemas como os ocorridos em 2016 voltassem acontecer”, completa Majeski.


Atualmente 13 municípios capixabas sofrem com o racionamento de água devido à falta de chuvas.

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