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Majeski lamenta crime contra PM em Vila Velha e volta a falar sobre a Segurança



O deputado estadual Sergio Majeski se solidarizou com as famílias da vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro, e o soldado Afonso Miller Costa Mello, da Polícia Militar, baleado quando saía de uma academia em Vila Velha, nesta terça-feira (20). Ele falou sobre os casos na sessão ordinária desta quarta-feira (21).

“Toda a violência devem ser condenada, pois vidas são vidas e todas são valiosas, independente da posição que as pessoas ocupam. No entanto, quando o crime atinge um policial, uma vereadora ou alguém que representa o Estado, existe uma mensagem implícita, o crime manda um recado da sociedade para o governo e essa mensagem assusta e apavora. Se os criminosos não respeitam uma autoridade, imagina se irão respeitar um cidadão comum. Essa mensagem assusta e apavora a sociedade”, lamentou o parlamentar.

O parlamentar observou que os policiais militares e civis, tanto no Espírito Santo, quanto no Rio de Janeiro, onde só neste ano 28 PMs foram assassinados, são os mais suscetíveis a serem alvo da violência devido a suas funções, mas que aqui no Estado a o agravante da do sucateamento das instituições, que apresenta um quadro desanimador para os seus profissionais.

"A Polícia Militar do Espírito Santo continua sendo a que tem o pior salário do país e os projetos aprovados para a categoria nesta Casa, contra o meu voto, pioraram ainda mais a situação de boa parte dos policiais; há uma perseguição constante contra os policiais e os seus familiares apontados como responsáveis da paralisação de fevereiro do ano passado; o Hospital da PM foi sucateado e a falta de estrutura e pessoal das polícias salta os olhos”, disse.

Majeski lembrou que o Espírito Santo figura entre um dos estados mais violentos do país, sendo o primeiro em assassinato de mulheres negras, o segundo que mais mata jovens entre 12 e 19 anos, o quinto em número de feminicídios e, em questão de homicídios em geral, está em 11º lugar.

"A Segurança Pública do Espírito Santo também está em crise, assim como a Educação e a Saúde. Uma crise, aliás, que nunca passou. E o reflexo disso é o desrespeito do próprio crime com os policiais. O crime aqui no Estado conhece a situação que as polícias se encontram", afirmou.

Assessoria de Imprensa Fiorella Gomes

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