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PM: "Governo quer se redimir de culpa caçando bodes expiatórios", diz Majeski



Segurança foi o tema do discurso do deputado Sergio Majeski (PSDB), durante a sessão ordinária dessa segunda-feira (04). Ele repercutiu a matéria do Jornal A Gazeta deste domingo, que revela detalhes da investigação da Polícia Militar a respeito da greve realizada pela corporação em fevereiro.

A reportagem aponta que a investigação a mando do Governo do Estado atinge quase toda a tropa da Polícia Militar do Espírito Santo. Ou seja, são 10 mil policiais sendo investigados dentro da corporação. Até o momento, 11 deles já foram expulsos e, dez meses após a greve, o número de processos apenas aumenta.

Em contrapartida, a sensação de insegurança aumenta na sociedade e os números de segurança pública não são nada bons. Majeski apresentou dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que mostra aumento da violência.

Entre 2015 e 2016, o número de homicídios dolosos passou de 1.384 para 1.180, mas o número de homicídios culposos cresceu 42%, de latrocínio 43%, roubo 15%, tentativa de estupro 19%.


"O que a população precisa é de resolução para os seus problemas, ela quer virar a página sobre essa história de greve. Investigando 10 mil policias e expulsar outros, o governo tem um objetivo claro: continua procurando um bode expiatório para o caos que foi a crise de fevereiro. Na verdade, o Governo quer se eximir de culpa. A polícia não é santa, mas os grandes culpados foram o governador Paulo Hartung e o secretário de Segurança (André Garcia)", afirmou.

O deputado ressaltou que a atual administração do Estado não dialoga com a população, nem com os deputados e, muito menos, com o funcionalismo público. "Não ouve ninguém, não conversa. É a mesma coisa na Educação. E quem ousa questionar é perseguido, demitido. O Governo demite sumariamente os professores, basta ele ser mais críticos", apontou.

Para o parlamentar, o Estado deveria estabelecer um canal de diálogo com a Polícia Militar e qualificá-los. "Deveria encontrar solução para aquilo que a população clama", sugeriu.

- Confira o discurso de Majeski:


Assessoria de Imprensa

Fiorella Gomes

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