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Majeski levanta reflexão sobre acidentes na BR 101 envolvendo caminhões de granito


O deputado estadual Sergio Majeski (PSDB) se solidarizou com as famílias das 11 vítimas do acidente ocorrida no último domingo (11), na BR 101, no trecho que corta o município de Mimoso do Sul. As vítimas eram parte do grupo de danças folclóricas alemãs Bergfreunde, de Domingos Martins.

Diante da comoção e de mais um acidente envolvendo um ônibus e um caminhão de granito, o parlamentar levantou uma reflexão que vai além da duplicação da BR 101, que deveria já ter sido iniciada pela concessionária da via, a ECO 101, como preza o contrato assinado entre a empresa e o Governo Federal.

“Nós temos que pensar o que nos leva a tudo isso. Nas relações entre poder público e privado. Por que a Eco descumpre um contrato e fica nisso mesmo? Onde está a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)? Onde está a fiscalização por parte do parlamento federal? Que contrato foi esse que foi feito que até hoje não se acionou judicialmente essa empresa?", questionou.

Com as evidências de que o acidente envolvendo um micro-ônibus, um veículo de passeio e dois caminhões, ter sido provocado por um caminhão que transportava chapas de granito, Majeski cobrou a responsabilidade das empresas do setor de rochas.

"Para além do fato para a falta de duplicação, mas e o carro de granito? Evidências de que as peças soltaram e atingiu o micro-ônibus. E a responsabilidade das empresas de granito e as empresas transportadoras? Não pode exigir um lado e não o outro”, questionou.

Ele afirmou que "há uma tragédia anunciada todos os dias nas estradas que cortam o Espírito Santo", ao relatar que caminhões de granito buscam "atalhos" entre rodovias para fugir da fiscalização.

"Dezenas de caminhões e carretas e granitos vêm da região de Nova Venécia, Colatina e Barra de São Francisco, daquela área produtora de granito do Noroeste do Estado, sobem por São Roque do Canaã, passam por Santa Teresa, Santa Maria de Jetibá, para entrar na BR 202. Tudo isso para fugir da fiscalização. Sinônimo de que estão completamente irregulares, ou os carros ou os pesos", afirmou.

O trecho utilizado para desvio são rodovias estaduais, que chegam até a rodovia estadual. O parlamentar ainda cobrou fiscalização das estradas pelos órgãos competentes, porém lembrou que as responsáveis não recebe o devido suporte dos governos. "A PRF (Polícia Rodoviária Federal) não tem como fiscalizar tudo isso. Há balanças que não estão funcionando, não há equipamento suficiente e muito menos nas polícias estaduais", comentou.

- Confira o discurso do Majeski:


Assessoria de Imprensa

Fiorella Gomes

pista sentido rio é duplicada. area de 3 pistas, não é uma das mais perigosas da BR 101

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