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Na Assembleia, Majeski rebate discurso exaltando Hartung como presidenciável


Durante discurso na Assembleia Legislativa, nessa terça-feira (05), o deputado estadual Sergio Majeski (PSDB) rebateu os discursos de que, caso o atual governador do Estado venha a compor uma chapa presidencial nas Eleições de 2018, o Espírito Santo poderá ser beneficiado.

"É ilusório imaginar que ter um conterrâneo como presidente ou vice-presidente possa influenciar o Estado. A história da República Brasileira mostra que isso não é verdadeiro e os exemplos são gigantescos.", afirmou.

Como exemplo, o parlamentar citou o Estado do Maranhão, que teve um representante como Presidente da República, José Sarney, que por anos foi um político influente na República. "Quando a gente olha o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos estados brasileiros, o Maranhão é um dos três piores. E por muito tempo foi o pior", apontou.

Ainda entrou na lista de exemplos do deputado, o Estado de Alagoas, do ex-presidente Fernando Collor e do senador Renan Calheiras, um dos mais influentes da República. "É um dos piores estados do Brasil", lembrou.

O Estado de Pernambuco também é um exemplo da falácia que é o discurso. "É de onde se originou Lula, que governou o país por 8 anos, e nem por isso se beneficiou mais do que os outros por esse motivo", completou.

Projeção Nacional

Majeski atribui ao fato de Paulo Hartung ser lembrado como um nome a compor chapa à Presidência da República, nas Eleições 2018, ao forte investimento realizado pelo governador em publicidade. "Isso se deve muito mais aos marqueteiros competentes que ele contratou para criar essa imagem e aos espaços que ele comprou com dinheiro público na grande mídia nacional, do que efetivamente como uma competência de gestor no Espírito Santo", afirmou.

O deputado estadual lembrou que há outros estados, ainda mais pobres que o capixaba, que mantém as contas em dia, assim como o pagamento do funcionalismo público. " A diferença é que os governadores desses estados não contratam marqueteiros e compraram espaços na mídia nacional para criar uma imagem que não é real", disse.

A situação da Segurança Pública, Saúde e Educação foram lembrados pelo deputado, que citou a greve da Polícia Militar no mês de fevereiro. "Ali não teve santo, mas o grande culpado é o Governo do Estado que não abriu um canal de diálogo com a Polícia Militar. E conseguir impedir que aquilo ocorresse", pontuou.

O sucateamento da Polícia Civil e da Saúde Pública também foram exemplos de que as coisas não funcionam bem como o Executivo publiciza. "A Polícia Civil hoje tem 40% menos efetivo do que tinha em 2006, fora como está sucateada em termos de equipamentos. Não se fala mais em reivindicar salário, mas estrutura de trabalho. A saúde está toda sucateada. falta funcionário, equipamento, remédio gestão. Basta visitar um hospital público", alertou.

Na Educação, ressaltou o fechamento de mais de 50 escolas estaduais, o encerramento de mais de uma centena de turnos, além da extinção de cursos técnicos e Educação de Jovens e Adultos à distância. Já no trato aos professores, lembrou que semanalmente, servidores contratados em designação temporária são demitidos sem justificativa.

As visitas recentes feitas as unidades do Iases nos municípios de Cachoeiro do Itapemirim e Linhares também entraram na listagem de problemas a serem resolvidos pelo Governo, mas que são maquiados. "É uma vergonha! Linhares principalmente. Lá tem mais do dobro da capacidade (de menores infratores) e nem metade está recebendo a assistência educacional que é uma obrigação do Estado", frisou.

Para o deputado, há ainda as chamadas "caixas pretas" do Executivo capixaba, em que há denúncias de atos ilícitos que não são investigados. Como a Cesan, Secretaria de Saúde, Secretaria de Agricultura, além da questão dos incentivos fiscais.

"Por tudo isso, eu não vejo onde está o mérito do governador Paulo Hartung para pretender ser presidente ou vice-presidente. Porque se a pretensão dele for ser presidente e vice presidente para fazer o que ele tem feito aqui no Estado, eu como capixaba, além de não votar, faria campanha contra", afirmou.

Assessoria de Imprensa

Fiorella Gomes

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