Durante a sessão dessa terça-feira (04), o deputado estadual Sergio Majeski (PSDB) falou sobre a possibilidade de o Congresso Nacional aprovar uma minirreforma eleitoral garantindo o modelo chamado “distritão” para as eleições de 2018.
O parlamentar defendeu que essa movimentação é casuística, já que o modelo “não teria nada a ver com o distrital”, modelo que seria razoável na opinião dele.
“A gente não está prestando atenção no que realmente está acontecendo nos subterrâneos do Congresso Nacional, o que os grandes chefões estão tramando. Qualquer reforma hoje no Congresso é casuísmo. O distritão ao invés de considerar quociente eleitoral, partidos e legendas, consideraria os mais votados. Na teoria ela parece mais justa e mais fácil de entender. Ocorre que isso ainda é casuísmo porque o poder econômico ainda faz diferença”, argumentou.
Majeski engrossou o discurso afirmando que o Congresso Nacional não teria hoje capacidade ou “dignidade” para bancar qualquer reforma no País.
“Se os partidos estivessem preocupados com reforma do sistema politico começariam com o fortalecimento de mecanismos de punição a corruptos. A proposta hoje é da criação de um novo fundo além do partidário: seria um fundo público para financiamento de campanha, e que qualquer um pode doar. Se hoje as pessoas não querem doar aos partidos, porque doariam a um fundo? É lógico que o grosso será de dinheiro público”, criticou.
- Confira o posicionamento de Majeski sobre o assunto:
Assessoria de Imprensa
Fiorella Gomes